Histórias cinematográficas
Esta obra foi criada para ser lida com a imaginação em alerta. Por meio dela, Andersen Viana convida o leitor a mergulhar nas histórias apresentadas, aproximando-o dos personagens de tal maneira que se torna impossível não se sentir parte dos desafios que enfrentam e dos cenários que habitam. Histórias Cinematográficas é literatura que se encaixa perfeitamente em cena. Destinada aos amantes do gênero conto, a obra também dialoga com estudantes e profissionais do audiovisual, da dramaturgia e das artes afins, graças a uma narrativa que inspira e permite adaptações para cinema, vídeo e teatro.
Andersen Viana
Multiartista interdisciplinar (música, literatura, audiovisual, performance, artes visuais, acadêmico). Doutor em Música pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), iniciou suas atividades artísticas na adolescência e como professor, aos 19 anos de idade. Sua primeira criação artística foi na literatura aos 11 anos: uma novela de bandidos mexicanos invasores em Minas Gerais. Atua como compositor, libretista, contista, cineasta, acadêmico, empreendedor cultural e artista visual. Músico e professor concursado na Fundação Clóvis Salgado-Palácio das Artes, onde atuou por 34 anos. Por sua obra criativa (cerca de 500 trabalhos entre partituras, livros, libretos, argumentos, roteiros, discos, filmes...) recebeu 56 premiações e distinções em vários países europeus, Américas e Ásia; incluindo o Prêmio Genzmer (Alemanha), o Prêmio F. Schubert (Reino Unido), o Prêmio Farulli (Itália), o Prêmio Schostakovich (Ucrânia) e a Medalha de Honra da UFMG.
Por Claudio Costa Val
Andersen tem a verve do Severino Cascadura: é um contador de histórias. Seus “causos” possuem a magia da fábula. Há cores, camadas, sonhos e sons. Suas narrativas ocupam a terra, o mar e o ar. Como passageiros, em uma viagem que desconhecemos o roteiro, somos levados por ambientes inusitados e pelas ações, quase sempre, inesperadas. Em alguns momentos, “escutamos” a música presente nas cenas. E sentimos os bailados. De leitores excitados a testemunhas estupefatas – eis outra provação dicotômica, para a qual somos impelidos. O deslumbramento e o horror convivem, se alternam e se complementam. Como não poderia deixar de ser, Eros e Thanatos estão ali, enredando os personagens, caminhando de mãos dadas. E assim, fazem com que o universo de heróis e heroínas se estruture sobre realidades voláteis, onde tudo pode ser alterado pelo fio de uma navalha. O limite entre vida e morte é estreito, quase simultâneo.
Enfim, Histórias Cinematográficas tem, de fato, o vislumbre audiovisual com o qual a literatura convive, desde fins do século XIX. Leio-o como se fossem vários filmes. Só não o faça comendo pipoca – pode ser que você se engasgue, com tantos sobressaltos.
Mais sobre o autor e o livro:
https://www.editorasinete.com.br/historias-cinematograficas
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Edição: 1ª
Ano: 2025
Assunto: conto
Idioma: Português
País de Produção: Brasil
ISBN: 978-65-83126-24-5
Formato: brochura, 14 x 21 cm
Nº de Páginas: 124